Alta em Nova York impulsiona café brasileiro, apesar de incertezas com tarifa dos EUA

Mercado volta a subir após recuo na véspera; dólar em alta favorece exportações

- Da Redação, com Safras & Mercados
17/07/2025 09h30 - Atualizado há 10 horas
Alta em Nova York impulsiona café brasileiro, apesar de incertezas com tarifa dos EUA
Foto: Divulgação

O mercado físico do café no Brasil registrou valorizações nesta quarta-feira (16), acompanhando a forte alta dos contratos futuros na Bolsa de Nova York. A alta de mais de 2% nos contratos do arábica, somada ao avanço do dólar frente ao real, sustentou os preços no mercado interno.

Na véspera, as cotações haviam recuado em meio à queda das bolsas internacionais e à instabilidade provocada pela nova tarifa de 50% imposta pelo governo dos Estados Unidos sobre todos os produtos brasileiros, incluindo o café.

No sul de Minas, o café arábica bebida boa com 15% de catação foi negociado entre R$ 1.800 e R$ 1.805 por saca de 60 kg. No cerrado mineiro, o arábica bebida dura variou entre R$ 1.810 e R$ 1.815. Na Zona da Mata, o tipo “rio” foi cotado a R$ 1.180/1.185.

O conilon tipo 7 em Vitória (ES) ficou entre R$ 1.005 e R$ 1.010 por saca. Já o tipo 7/8 foi negociado entre R$ 1.000 e R$ 1.005.

Na ICE Futures, o contrato setembro/2025 do arábica subiu 2,65%, cotado a 305,30 centavos de dólar por libra-peso. No dia anterior, havia fechado com queda de 1,5%.

Os estoques certificados da bolsa de Nova York somavam 831.612 sacas no dia 15 de julho, com aumento de 2.934 sacas em relação ao dia anterior. Simultaneamente, o dólar comercial teve leve alta de 0,12%, sendo negociado a R$ 5,5658. Já o Dollar Index avançou 0,01%, alcançando 98,635 pontos, o que também impactou positivamente os preços domésticos voltados à exportação.


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