Na coluna De Olho no Mercado desta terça-feira (1º), Fabiano Reis destaca a oscilação recente no mercado do boi gordo, que encerrou junho com pressão negativa sobre os preços em importantes praças, como São Paulo e Mato Grosso do Sul. Enquanto as escalas de abate avançaram ligeiramente, o consumo doméstico enfraqueceu, e as exportações continuaram em ritmo forte.
Apesar da tendência climática de menos chuvas e pastagens escassas, o cenário de curto prazo é de cautela, mas não altera os fundamentos positivos para o médio e longo prazo. A perspectiva para o segundo semestre é de uma oferta mais enxuta de gado e aumento da demanda global, o que deve impulsionar os preços.
A liquidação do rebanho nos ciclos anteriores e a menor capacidade de terminação nas fazendas tendem a reduzir a disponibilidade de animais prontos para o abate. Isso, aliado a maiores embarques e eventos culturais que fortalecem o consumo interno, deve sustentar o mercado.
No exterior, as expectativas são favoráveis, com demanda crescente de compradores estratégicos como China e EUA. Assim, os analistas acreditam que o maior valor pago pela arroba em 2024 será superado nos próximos meses.
Leia mais na coluna De Olho no Mercado. Boa leitura!