O mercado brasileiro de milho teve uma semana lenta e de preços em queda, pressionado pelo avanço da colheita da segunda safra. A comercialização foi travada, especialmente com o feriado de Corpus Christi reduzindo o ritmo dos negócios.
O consultor Paulo Molinari, da Safras & Mercado, aponta que o mercado depende das exportações no segundo semestre para limitar as quedas diante da grande oferta da safrinha. Os preços recuaram ou ficaram estáveis nas principais regiões produtoras.
No dia 18, os preços variaram: no Porto de Santos, entre R$ 65,50 e R$ 70 a saca; em Paranaguá, de R$ 65 a R$ 69; em Cascavel (PR), entre R$ 57 e R$ 61; na Mogiana (SP), R$ 64 a R$ 66; em Campinas, CIF de R$ 68 a R$ 70; Erechim (RS), R$ 68 a R$ 70; Uberlândia (MG), R$ 67 a R$ 70; Rio Verde (GO), R$ 53 a R$ 56; e Rondonópolis (MT), R$ 50 a R$ 53.
As exportações brasileiras de milho renderam US$ 26,8 milhões em junho (10 dias úteis), com média diária de US$ 2,68 milhões. Foram embarcadas 67,1 mil toneladas, com preço médio de US$ 399,90 por tonelada. Em relação a junho de 2024, houve queda de 68,6% no valor diário exportado e recuo de 84,2% no volume, apesar da valorização de 99,4% no preço médio.