Coluna: Sem oferta de fêmeas e escalas industriais em redução

Reposição aquecida, menor oferta de fêmeas e exportações em alta impulsionam o preço da arroba

- Da Redação
17/06/2025 09h46 - Atualizado há 18 horas
Coluna: Sem oferta de fêmeas e escalas industriais em redução
Foto: Reprodução

Na coluna De Olho no Mercado desta terça-feira (17), Fabiano Reis comenta sobre a firmeza do mercado de reposição de bovinos, impulsionada pela menor oferta de fêmeas para abate e pela resistência dos pecuaristas a aceitar propostas mais baixas. O movimento contribuiu para a elevação dos preços da arroba do boi gordo em diversas regiões do Brasil.

A recuperação dos preços também está ligada ao bom desempenho das exportações e à melhora no escoamento doméstico de carne bovina. Mesmo com um volume de abates 1,9% maior no primeiro trimestre de 2025, a produção de carne bovina recuou quase 2% em relação ao trimestre anterior, segundo o IBGE, o que reforça a leitura de oferta mais enxuta.

Outro fator relevante é a redução na expectativa de inflação, apontada no Relatório Focus do Banco Central. Apesar da taxa de juros elevada, a contenção da inflação tem sido favorecida por boas safras de arroz e feijão, o que libera parte da renda para o consumo de proteínas, fortalecendo o mercado de carne bovina.

No cenário externo, as exportações seguem aquecidas. Até a segunda semana de junho, já foram embarcadas 117,2 mil toneladas de carne bovina, com média diária de 11,72 mil toneladas, aumento de 21,8% frente ao mesmo período de 2024. O preço médio da tonelada chegou a US$ 5.411,4, com alta de 21,2% em relação ao ano passado.

Leia mais na coluna De Olho no Mercado. Boa leitura!


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