O mercado de suínos começou o mês de junho com preços firmes, em meio à expectativa de aumento do consumo impulsionado pelas baixas temperaturas e à espera da movimentação do salário da população. Segundo análise da Scot Consultoria, o setor segue atento aos desdobramentos da gripe aviária, que elevou a especulação no mercado, mas, por ora, mantém o cenário de estabilidade.
A cotação da carcaça suína especial teve alta de 0,83% nesta terça-feira (3), chegando a R$ 12,20/kg. Já a arroba do suíno CIF permanece estável, negociada a R$ 154/@.
Ainda, um levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Apliacada (Cepea) divulgado na segunda-feira (2) mostra variações regionais. Em Minas Gerais, o indicador do suíno vivo subiu 0,12%, cotado a R$ 8,12/kg. No Paraná, houve leve recuo de 0,13% (R$ 7,90/kg). No Rio Grande do Sul, a queda foi de 0,50%, com o preço fixado em R$ 7,94/kg. Em São Paulo, o valor caiu 1,31%, ficando em R$ 8,29/kg. Santa Catarina manteve estabilidade, com R$ 7,69/kg.
O cenário é mais positivo para os produtores também no campo dos custos. Segundo a consultoria Itaú BBA, a queda no preço do milho, principal insumo da ração, resultou em um recuo de 3% nos custos de produção em maio.
No mesmo período, o valor do suíno subiu 2% na média ponderada das regiões Sul e de Minas Gerais, elevando o spread da atividade em 4 pontos percentuais em relação a abril. A rentabilidade por animal terminado gira em torno de R$ 250.