Na coluna De Olho no Mercado desta terça-feira (8), Fabiano Reis comenta sobre o impacto das tarifas anunciadas por Donald Trump nas exportações brasileiras de carne bovina. Apesar das medidas adotadas pelos Estados Unidos, o cenário permanece favorável ao Brasil, já que o país ultrapassou a cota de 65 mil toneladas de carne in natura ainda em janeiro, tornando a nova taxação praticamente inócua para a cadeia produtiva nacional.
O chamado “Dia da Libertação” de Trump impôs uma tarifa mínima universal de 10%, com sobretaxas a países que, segundo ele, penalizam produtos americanos. Embora danosa para o etanol brasileiro, a medida pode ser até vantajosa para a carne bovina nacional, já que os EUA enfrentam o menor rebanho para abate desde os anos 1940, pressionando sua capacidade de abastecimento interno e externo.
Com países como Japão e União Europeia também sendo sobretaxados por Trump, o Brasil surge como alternativa estratégica nesses mercados. O Japão, que deve começar a importar carne brasileira em breve, e a retomada de conversas com o Mercosul pela Europa reforçam a posição do Brasil no cenário global da proteína bovina.
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