O mercado financeiro registrou mais um dia de alívio nesta terça-feira (28), com o dólar fechando a R$ 5,869, seu menor valor em dois meses. A moeda americana recuou 0,73% em relação ao dia anterior, influenciada por fatores internos e externos. A cotação chegou a ser negociada a R$ 5,85, o que representa uma queda acumulada de 5,02% no ano.
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Enquanto isso, a bolsa de valores teve um desempenho negativo, com o índice Ibovespa registrando uma queda de 0,65%, fechando aos 124.055 pontos. A principal pressão sobre o mercado veio da baixa nos preços do minério de ferro, que impactou as ações das mineradoras, além da realização de lucros por investidores que venderam papéis após o bom desempenho da bolsa na véspera.
No cenário externo, a incerteza sobre o aumento das tarifas comerciais pelo governo do presidente norte-americano, Donald Trump, contribuiu para a queda do dólar, que já acumula sete dias consecutivos de desvalorização. No cenário interno, a boa notícia veio com a divulgação de que a arrecadação federal em 2024 bateu recorde, alcançando R$ 2,65 trilhões, com alta de 9,6% acima da inflação em relação a 2023.