​Dólar em queda: moeda registra a maior baixa semanal desde agosto

Moeda americana fecha a R$ 5,91, enquanto a bolsa permanece estável após dados de inflação

- Da Redação, com Agência Brasil
27/01/2025 11h22 - Atualizado há 2 dias
​Dólar em queda: moeda registra a maior baixa semanal desde agosto
Foto: Reprodução
Em um dia de alívio para o mercado financeiro, o dólar registrou sua quinta queda consecutiva, marcando o maior recuo semanal desde agosto. A bolsa de valores oscilou entre altas e baixas, mas fechou praticamente estável após a divulgação da prévia da inflação de janeiro. O dólar comercial encerrou a sexta-feira (24) cotado a R$ 5,918, com queda de R$ 0,008 (-0,13%).

A cotação chegou a atingir R$ 5,86 no início da tarde, mas recuperou-se posteriormente, com investidores aproveitando o preço baixo para comprar dólares. Ao final da sessão, o câmbio ficou próximo da estabilidade.
 
A moeda norte-americana atingiu seu menor nível desde 27 de novembro. A queda semanal foi de 2,42%, o maior recuo em cinco dias úteis desde a semana encerrada em 9 de agosto.
 
O mercado de ações apresentou maior volatilidade. O Ibovespa fechou aos 122.447 pontos, com queda mínima de 0,03%. O índice oscilou ao longo do dia, mas encerrou em território negativo devido à alta dos juros no mercado futuro.
 
Fatores domésticos e internacionais influenciaram o mercado nesta sexta-feira (24). Internamente, a divulgação da desaceleração do IPCA-15 para 0,11% em janeiro causou queda na bolsa. Embora a prévia da inflação tenha registrado o menor nível para meses de janeiro desde a criação do real, o índice superou as expectativas do mercado, que previa inflação zero. Isso aumentou as chances de o Banco Central elevar a Selic além do previsto, desestimulando investimentos na bolsa.
 
No cenário internacional, o dólar caiu globalmente após o presidente Trump anunciar a possibilidade de um acordo comercial com a China.  Essa declaração, feita em entrevista à Fox News, acalmou o mercado global, reduzindo as preocupações com possíveis tarifas impostas pelo novo governo americano.

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