05/12/2024 às 11h07min - Atualizada em 05/12/2024 às 11h20min
Abate de bovinos, suínos e frangos registra recorde no 3º trimestre, mostra IBGE
POR ESTADÃO CONTEÚDO
ESTADÃO CONTEÚDO
Rio, 5 - Os produtores brasileiros abateram um recorde de 10,37 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária no terceiro trimestre de 2024, uma alta de 15,3% em relação ao terceiro trimestre de 2023, segundo os resultados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao segundo trimestre de 2024, houve aumento de 3,9%.
O mês de julho teve um pico de 3,59 milhões de cabeças, aumento de 22,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
O abate de fêmeas cresceu 19,6% no terceiro trimestre de 2024 ante o terceiro trimestre de 2023, influenciado pela queda do preço dos bezerros no comparativo anual. Já o abate de machos subiu 12,5%.
As exportações alcançaram um recorde de 706,43 mil toneladas no terceiro trimestre, aumento de 30,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Todos os meses registraram o melhor desempenho já visto na série: julho, agosto e setembro.
No terceiro trimestre de 2024, o abate adicional de 1,37 milhão de cabeças de bovinos em relação ao mesmo período do ano anterior foi impulsionado por aumentos em 25 das 27 Unidades da Federação. Os avanços mais significativos ocorreram em: Mato Grosso (+291,70 mil cabeças), Minas Gerais (+185,73 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+178,35 mil cabeças), São Paulo (+168,29 mil cabeças), Pará (+136,21 mil cabeças), Goiás (+97,22 mil cabeças), Rondônia (+71,98 mil cabeças) e Bahia (+55,18 mil cabeças).
Na direção oposta, a queda mais expressiva foi registrada no Rio Grande do Sul, que ainda sofre os impactos das enchentes: 64,03 mil a menos.
Mato Grosso manteve a liderança no abate de bovinos, com 18,3% da participação nacional, seguido por São Paulo (10,4%) e Goiás (10,2%).
Suínos
Os produtores brasileiros abateram um recorde de 14,95 milhões de cabeças de suínos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária no terceiro trimestre de 2024, uma alta de 2,1% em relação ao terceiro trimestre de 2024, segundo os resultados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao segundo trimestre de 2024, houve aumento de 2,6%.
A pesquisa registrou o melhor mês de julho da série histórica.
No terceiro trimestre, o abate adicional de 313,02 mil cabeças em relação ao mesmo período do ano anterior foi impulsionado por aumentos em 15 das 25 Unidades da Federação participantes da pesquisa. Os maiores avanços ocorreram no Rio Grande do Sul (+197,99 mil cabeças), Minas Gerais (+79,47 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+36,64 mil cabeças), Paraná (+27,89 mil cabeças), São Paulo (+6,27 mil cabeças) e Mato Grosso (+2,63 mil cabeças).
Na direção oposta, as quedas mais expressivas ocorreram em Santa Catarina (-11,59 mil cabeças) e Goiás (-9,40 mil cabeças).
Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos, com 29,1% da participação nacional, seguido por Paraná (21,1%) e Rio Grande do Sul (17,7 %).
Frangos
Os produtores brasileiros abateram um recorde de 1,62 bilhão de frangos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária no terceiro trimestre de 2024, uma alta de 2,8% em relação ao terceiro trimestre de 2023, segundo os resultados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao segundo trimestre de 2024, houve crescimento de 0,8%.
A pesquisa registrou os melhores resultados para os meses de julho e setembro da série histórica iniciada em 1997, "ajudando a alcançar novo recorde trimestral de volume de cabeças de frangos abatidas".
No terceiro trimestre, o abate adicional de 43,96 milhões de cabeças de frangos em relação ao mesmo período do ano anterior foi determinado por aumentos em 21 das 25 Unidades da Federação participantes da pesquisa. Os avanços mais expressivos ocorreram em São Paulo (+12,61 milhões de cabeças), Minas Gerais (+11,17 milhões de cabeças), Goiás (+7,79 milhões de cabeças), Mato Grosso (+7,49 milhões de cabeças), Santa Catarina (+7,23 milhões de cabeças), Mato Grosso do Sul (+2,04 milhões de cabeças), Pernambuco (+1,44 milhões de cabeças) e Bahia (+1,16 milhões de cabeças).
Na direção oposta, houve quedas no Rio Grande do Sul (-11,35 milhões de cabeças) e Paraná (-836,40 mil cabeças).
O Paraná manteve a liderança no abate de frangos, com 33,7% da participação nacional, seguido por Santa Catarina (14,1%) e São Paulo (11,3%).
Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO