07/11/2024 às 08h41min - Atualizada em 07/11/2024 às 08h41min

Abiec lança projeto para expandir exportações de carne bovina na China

Associação aposta em novas rotas para consolidar presença em regiões além dos grandes centros

- Da Redação. Com CarneTec
Foto: reprodução
De 5 a 10 de novembro, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) participa da China International Import Expo (CIIE) em Xangai com um plano ousado: abrir rotas alternativas para expandir o acesso da carne bovina brasileira ao mercado chinês. A China, principal destino da carne bovina do Brasil, responde hoje por 54,4% das exportações do setor, e a ABIEC acredita que há um potencial significativo para crescer ainda mais em regiões fora dos principais eixos econômicos, como Pequim e Xangai.

Durante o evento, a ABIEC lançará o projeto The Beef and Road: Bridging the Brazil–China Beef Routes. O anúncio oficial será feito nesta quinta-feira (7), no Cordis Hotel Xangai, com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). O projeto, que integra a iniciativa Brazilian Beef, visa diversificar os canais de distribuição da carne brasileira, consolidando o Brasil como um fornecedor confiável e de qualidade em várias regiões do território chinês. “O foco deste projeto é abrir novas rotas para a carne bovina brasileira. Com a expansão para o interior, o Brasil busca aproveitar o crescente apetite por carne bovina na China”, destacou o presidente da ABIEC, Antônio Jorge Camardelli.

A CIIE e as oportunidades para o Brasil

A ABIEC participa da CIIE em um estande promovido pela ApexBrasil, ao lado de diversas empresas do setor de carne bovina, incluindo Cooperfrigu, Prima Foods, Barra Mansa, Frigoestrela, Iguatemi, Frigosul, Naturafrig, Masterboi, Frigol, Frisa e Better Beef. A exposição é uma iniciativa do governo chinês, organizada pelo Ministério do Comércio da China em parceria com o governo de Xangai, e conta com o apoio de organizações internacionais como a Organização Mundial do Comércio (OMC) e a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD).

“O evento oferece às empresas estrangeiras uma plataforma para se conectarem ao mercado chinês, mostrarem suas inovações e fortalecerem parcerias em um ambiente competitivo”, afirmou Camardelli.

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