Após o encerramento do caso isolado de doença de Newcastle no Rio Grande do Sul, a indústria avícola do estado aguarda a retirada de embargos impostos por mais de 13 países, que ainda mantêm restrições às importações de produtos avícolas gaúchos. Dependendo do país, as restrições variam desde a área de 10 quilômetros ao redor do foco até todo o estado.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) comunicou à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) o encerramento do foco no último dia 25 de julho, cumprindo todos os critérios exigidos durante os 90 dias seguintes. O próximo passo será o pedido de reconhecimento oficial do status de livre da doença, o que permitirá que cada país importador decida pela remoção das restrições vigentes.
Em reunião recente, representantes do setor avícola e do Mapa discutiram as ações implementadas para a contenção da doença, destacando a importância da biosseguridade no estado. “O histórico do Rio Grande do Sul nas exportações é exemplar”, afirmou Eduardo Santos, presidente executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), reforçando a importância de manter altos padrões de segurança sanitária no setor.