18/09/2024 às 10h09min - Atualizada em 18/09/2024 às 10h09min

Conab aponta novo aumento na área de arroz e feijão na safra 24/25

Safra pode registrar recorde na produção de grãos, com destaque para o crescimento em arroz e feijão

- Da Redação, com Conab
Foto: Reprodução
A 12ª edição das Perspectivas para a Agropecuária, divulgada nesta terça-feira, 17, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em parceria com o Banco do Brasil, aponta para um novo aumento na área destinada ao cultivo de arroz e feijão na safra 2024/2025. A publicação também destaca a possibilidade de um recorde na produção de grãos, que pode atingir 326,9 milhões de toneladas.
 
Para o arroz, a Conab prevê um incremento de 11,1% na área plantada em relação à safra 2023/2024, refletindo uma recuperação na área cultivada. A produção esperada é de 12,1 milhões de toneladas, aproximando-se dos níveis da safra 2017/2018. A perspectiva é de que a maior disponibilidade interna e a demanda internacional aquecida contribuam para um possível aumento nas exportações, que podem alcançar 2 milhões de toneladas.
 
O feijão também deve apresentar crescimento, com um aumento projetado de 1,2% na área plantada. Embora a produtividade possa sofrer uma leve queda, a colheita deve se manter estável em torno de 3,28 milhões de toneladas, o maior volume desde 2016/2017. Esse cenário garante boa rentabilidade aos produtores e ajusta a produção à demanda do mercado.
 
Outros grãos também mostram perspectivas positivas. A área destinada ao cultivo de algodão deve subir para 2 milhões de hectares, com destaque para a região do Matopiba, que deve registrar o maior crescimento proporcional. A produção de algodão pode chegar a 3,68 milhões de toneladas, impulsionada pela boa rentabilidade e competitividade da pluma brasileira.
 
Para a soja, a Conab projeta um aumento na área plantada, que pode alcançar 47,4 milhões de hectares. A produção deve chegar a 166,28 milhões de toneladas, um crescimento de 12,82% em relação à safra anterior, impulsionada pela demanda global e pela recuperação da produtividade.
 
O milho deve manter a área cultivada, mas a produção pode crescer para 119,8 milhões de toneladas devido à recuperação da produtividade. As exportações do cereal estão projetadas em 34 milhões de toneladas, uma queda de 5,6%, enquanto a demanda interna deve se manter aquecida, especialmente para ração animal e etanol.
 
A publicação marca o início de uma parceria inédita entre a Conab e o Banco do Brasil, que visa fortalecer a agricultura por meio de crédito rural e ações ambientais, sociais e de governança. A Conab e o Banco do Brasil irão colaborar em pesquisa, desenvolvimento, treinamento e promoção de eventos estratégicos.

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