29/07/2024 às 09h09min - Atualizada em 29/07/2024 às 09h09min

Safra de trigo no Paraná deve alcançar 3,61 milhões de toneladas

O volume de cereal no estado representa uma redução de 1% frente às 3,64 milhões de toneladas colhidas no ano passado

- Da Redação, com Canal Rural
Foto: reprodução

A safra de trigo no Paraná deve atingir 3,61 milhões de toneladas em 2024, uma redução de 1% em relação às 3,64 milhões de toneladas colhidas no ano passado, segundo a Previsão Subjetiva de Safra (PSS) divulgada pelo Departamento de Economia Rural (Deral) na quinta-feira, 25. A queda na produção é atribuída principalmente às condições climáticas adversas, com uma estiagem prolongada que afetou particularmente a região Norte, limitando o desenvolvimento das lavouras e resultando em espigas menores.

 

“Apesar dos indicativos de perda, cabe ressaltar que a colheita ainda não começou, o que torna difícil a projeção com segurança do volume a ser obtido,” explicou o engenheiro agrônomo Carlos Hugo Godinho. Segundo ele, as colheitadeiras devem entrar em campo a partir de agosto, começando pelas áreas mais afetadas pela estiagem. “A partir dos resultados dessas áreas haverá maior confiabilidade nos números,” destacou Godinho.

 

Enquanto o trigo sofreu impacto significativo, outros grãos de inverno no estado, concentrados nas regiões Sul e Sudoeste onde a seca não foi tão severa, podem apresentar produções dentro do projetado inicialmente.

 

Milho

 

A colheita do milho segunda safra 2023/24 avança rapidamente no Paraná, com 76% da área de 2,5 milhões de hectares já colhida, um percentual expressivo em comparação à média de 30% nas últimas dez safras para o mês de julho. “Um percentual tão expressivo como esse em julho nunca foi observado, mas nesta safra pode ser considerado normal, visto ter sido possível o plantio já no início do zoneamento agrícola,” afirmou Edmar Gervásio, analista da cultura no Deral.

 

Apesar de uma expansão de 5% na área plantada, a produção estimada de milho segunda safra é de 12,96 milhões de toneladas, uma queda de 9% em relação às 14,26 milhões de toneladas colhidas na safra anterior. As perdas são atribuídas às condições climáticas adversas que afetaram o desenvolvimento das lavouras.

 

 


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