Foto: reprodução O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou nesta segunda-feira, 24, um relatório indicando que o plantio da soja no país atingiu 97% da área prevista até 23 de junho. Embora a semeadura tenha avançado, as condições das lavouras pioraram devido ao excesso de chuvas, afetando o cinturão produtor do norte.
Segundo o relatório, 67% das lavouras estão em condições boas ou excelentes, 25% em situação regular e 8% entre ruins e muito ruins. Comparativamente, na semana anterior, os índices eram de 70%, 25% e 5%, respectivamente, evidenciando uma piora nas condições. Esta deterioração é atribuída às chuvas excessivas que atingiram a região norte do cinturão produtor.
As informações do USDA impactaram imediatamente os preços dos contratos futuros de soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Os contratos de julho registraram alta de 11 centavos de dólar, ou 1,27%, fechando a US$ 11,75 1/4 por bushel. Já os contratos para novembro foram cotados a US$ 11,30 1/2 por bushel, com ganho de 10,50 centavos ou 0,93%.
Além disso, o farelo de soja liderou os ganhos do complexo após o anúncio de venda de 228 mil toneladas para as Filipinas, fechando a US$ 372,80 por tonelada, com alta de US$ 11,00 ou 3,04%. Em contraste, os contratos de óleo de soja para julho fecharam a 43,49 centavos de dólar, com baixa de 0,45 centavo ou 1,02%.
O mercado de soja também foi influenciado pelos bons ganhos do petróleo e pela desvalorização do dólar frente a outras moedas, favorecendo as exportações agrícolas dos Estados Unidos. Os dois fatores contribuíram para o aumento nos preços dos futuros de soja, com as preocupações com a oferta devido às condições adversas das lavouras.
