18/06/2024 às 08h52min - Atualizada em 18/06/2024 às 08h52min

Safra gaúcha de arroz atinge 7,16 milhões de toneladas, estima Irga

Produção no Rio Grande do Sul mantém estado como principal fornecedor nacional, apesar de perdas causadas por enchentes

- Da Redação, com Safras & Mercado
Foto: reprodução

A colheita de arroz no Rio Grande do Sul encerrou com uma produção de 7,26 milhões toneladas na safra 2023/2024, conforme o Relatório Final divulgado nesta sexta-feira, 16, pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). Foram semeados 900.203 hectares de arroz irrigado, sendo colhidos 851,66 mil hectares, correspondentes a 94,61% da área plantada, com uma média de produtividade de 8,41 mil quilos por hectare.

 

Ainda restam 1.548 hectares (0,17%) em processo de colheita. Devido às enchentes registradas no estado, 46,99 mil hectares foram perdidos, representando 5,22% da área semeada, com a maioria das perdas concentradas na região central. Esses dados são coletados semanalmente pelas equipes dos Núcleos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nates) do Irga, junto aos produtores gaúchos distribuídos pelas regiões arrozeiras do estado.

 

Na safra 2022/2023, foram semeados 839,97 mil hectares, resultando em uma produção total de 7, 23 milhõers toneladas. O presidente do Irga, Rodrigo Machado, destacou que o Rio Grande do Sul responde por 70% da produção nacional do grão. “Os dados dessa safra comprovam o que o Irga já vem manifestando desde o início de maio, que a safra gaúcha de arroz, dentro da sua fatia de produção no mercado brasileiro, garante o abastecimento do país e não há, tecnicamente, justificativa para a importação de arroz no Brasil”, afirmou Machado, ao avaliar que os números são muito similares aos da safra passada.

 

“Os dados trazidos no relatório superam inclusive, com pequena margem, as estimativas que tínhamos antes das enchentes. O que nos dá segurança para manter o posicionamento de que nunca houve justificativa técnica que comprovasse a tendência de desabastecimento de arroz no Brasil, em função da calamidade pública do Estado”, afirmou o secretário interino da Seapi, Márcio Madalena.

 

As informações são da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

 

 


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