A coluna De Olho no Mercado, de Fabiano Reis, desta terça-feira (11) destaca a confirmação parcial da expectativa de maior consumo de carne bovina no mercado doméstico brasileiro durante a primeira quinzena de junho, impulsionado pela baixa disponibilidade de pastagens e forte ritmo das exportações.
A falta de chuvas acelera a necessidade de ajustes na oferta de boiadas, facilitando a formação de escalas de abate pelos frigoríficos. As exportações de carne bovina brasileira alcançaram recorde histórico em maio de 2024, com 211,9 mil toneladas embarcadas, e mantêm um ritmo expressivo em junho.
Reis aponta o ritmo expressivo de abates como a principal questão no mercado de pecuária bovina de corte do Brasil, com recorde de 9,302 milhões de cabeças bovinas abatidas no primeiro trimestre de 2024. Em abril e maio, os números de abate com inspeção federal seguiram elevados, mas com uma redução na participação de fêmeas.