06/06/2024 às 08h45min - Atualizada em 06/06/2024 às 08h45min

Cofco envia primeira carga de soja livre de desmatamento para a China

Segundo a empresa, contrato marca avanço na sustentabilidade e estabelece novos padrões para mercado global de commodities agrícolas

- Da Redação, com Canal Rural
Foto: reprodução
A Cofco International completou a entrega inaugural de 50 mil toneladas de soja brasileira livre de desmatamento e conversão (DCF) para o Grupo Mengniu, na China. Este é o primeiro contrato no país asiático a incluir uma cláusula desse tipo.
 
Segundo a empresa, a entrega estabelece um precedente para outros acordos agrícolas sustentáveis na China, o que promoveria um sinal positivo para o mercado global de commodities.
 
De acordo com Wei Dong, CEO da Cofco International, a indústria deve tomar medidas para fortalecer sistemas alimentares, promovendo práticas agrícolas sustentáveis que protejam o clima e o meio ambiente, assegurando um fornecimento seguro de alimentos acessíveis para todos e preservando os meios de subsistência dos agricultores.
 
Jack Hurd, Diretor Executivo da Tropical Forest Alliance, afirma que o mercado chinês tem um papel vital no comércio global de commodities agrícolas e potencial para impulsionar uma transição verde nas cadeias de valor. Ele destaca que a Cofco International, como líder de mercado na China, está abrindo caminho para aquisições sustentáveis em maior escala.
 
Para garantir que a soja entregue seja livre de desmatamento, a Cofco utiliza um modelo de balanço de massa, permitindo que uma quantidade equivalente de soja certificada seja vendida como tal. Além disso, a empresa está adquirindo, processando e enviando soja segregada, com volumes certificados mantidos fisicamente separados desde a origem até a distribuição.
 
Neste mês, a Cofco também afirma ter enviado seu primeiro lote totalmente rastreável e segregado de farelo de soja da Argentina para a Irlanda, testando e alinhando seus sistemas com os requisitos do Regulamento de Desmatamento da União Europeia (EUDR).
 
Veja como alta do dólar influenciou as cotações da soja nesta quarta
 
O mercado brasileiro de soja esteve bastante calmo nesta quarta-feira (5), embora alguns negócios tenham sido reportados ao longo do dia. Foi um dia de cotações voláteis na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), com o dólar em alta, ultrapassando R$ 5,30 nas máximas do dia.
 
Segundo a Safras Consultoria, as cotações mostraram poucas reações, com os preços estáveis ou ligeiramente mais altos. No entanto, devido às incertezas relacionadas à Medida Provisória do governo (a respeito do PIS/Cofins), houve menos movimentação por parte dos compradores.
Preços da soja no Brasil: Passo Fundo (RS): subiu de R$ 131,50 para R$ 133; Região das Missões: avançou de R$ 131 para R$ 132; Porto de Rio Grande: teve alta de R$ 138 para R$ 139; Cascavel (PR): estabilizou em R$ 129; Porto de Paranaguá (PR): cresceu de R$ 137 para R$ 138; Rondonópolis (MT): seguiu em R$ 125; Dourados (MS): se manteve em R$ 121; e Rio Verde (GO): permaneceu em R$ 121.
 
Chicago
 
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos. Pesou negativamente a boa evolução do plantio nos Estados Unidos, além do clima predominantemente favorável às lavouras no mês de maio no país.
 
Câmbio
 
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,20%, sendo negociado a R$ 5,2965 para venda e a R$ 5,2945 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2608 e a máxima de R$ 5,3060.
 

 

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