15/05/2024 às 08h59min - Atualizada em 15/05/2024 às 08h59min

Inundações no RS preocupam moinhos e afetam preços do trigo no país

Estradas e pontes comprometidas limitam a entrega de novos lotes, elevando cotações no Paraná e São Paulo

- Da Redação, com Cepea
Foto: reprodução

As inundações no Rio Grande do Sul têm preocupado sobretudo os agentes de moinhos, uma vez que a cultura de trigo está em entressafra no estado. Segundo colaboradores consultados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as estradas e pontes comprometidas têm limitado a entrega de novos lotes de trigo.

Esse cenário elevou, sobretudo, os preços no Paraná e em São Paulo, uma vez que parte da demanda foi redirecionada para esses estados, conforme apontam levantamentos do Cepea. 

No campo, os triticultores devem começar a semeadura do trigo neste mês no Rio Grande do Sul. Apesar de os solos estarem saturados pelas chuvas, as maiores áreas de cultivo de trigo localizam-se no noroeste do estado, região menos afetada pelas intensas precipitações, segundo informações captadas pelo Cepea. 

Já no Paraná, as atividades de semeadura do trigo já avançam. O estado é o principal produtor nacional da cultura, respondendo por cerca de 60% da produção brasileira.

As inundações que atingiram diversas regiões do Rio Grande do Sul nos últimos dias têm impactado a logística do trigo e afetado a oferta do cereal no mercado brasileiro.

Segundo colaboradores consultados pelo Cepea, as estradas e pontes danificadas têm limitado a entrega de novos lotes aos moinhos, que vêm se preocupando com o abastecimento.

Esse cenário de restrições logísticas no RS acabou elevando, sobretudo, os preços do trigo no Paraná e em São Paulo, uma vez que parte da demanda foi redirecionada para esses estados, conforme apontam levantamentos do Cepea.

No Rio Grande do Sul, a semeadura do trigo deve começar neste mês, mas os solos saturados pelas chuvas podem atrasar o plantio. No entanto, as principais áreas de cultivo da cultura localizam-se no noroeste do estado, que foi menos afetado pelas enchentes, de acordo com informações coletadas pelo Cepea.

Já no Paraná, principal produtor nacional de trigo, as atividades de semeadura já estão em andamento. O estado responde por cerca de 60% da produção brasileira do cereal.

 

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