As quedas em Chicago e no dólar trouxeram calmaria ao mercado brasileiro de soja nesta terça-feira (14). Os preços internos ficaram de estáveis a mais baixos e a oferta pelos produtores foi menor, com o vendedor esperando por melhores preços para voltar ao mercado.
No mercado futuro de Chicago, os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 5 centavos de dólar, ou 0,41%, a US$ 12,14 1/2 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 12,18 1/4 por bushel, com perda de 5,25 centavos ou 0,42%.
A queda foi puxada principalmente pelo óleo de soja, que caiu forte porque ficou de fora do pacote tarifário da Administração Biden sobre os produtos chineses, o que ajudou a pressionar as cotações.
Além disso, o avanço do plantio nos Estados Unidos sem maiores sobressaltos e o impacto dos dados baixistas do relatório de sexta do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) seguiram adicionando pressão.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 6,80 ou 1,85% a US$ 373,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 43,40 centavos de dólar, com baixa de 1,75 centavo ou 3,87%.
No mercado spot brasileiro, os preços da soja caíram em diversas regiões, como Passo Fundo (RS), que recuou de R$ 125,50 para R$ 125, e Cascavel (PR), que desvalorizou de R$ 130 para R$ 127.
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,41%, sendo negociado a R$ 5,1302 para venda e a R$ 5,1281 para compra.