Após atingir o maior patamar em três meses, o mercado brasileiro de soja esboçou uma queda. A redução foi amenizada pelas preocupações com os danos causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul.
Conforme a Safras Consultoria, os produtores estão aproveitando esse momento de valorização para negociar volumes maiores, mantendo o mercado aquecido.
As cotações nos principais polos de negociação seguem em alta: Passo Fundo (RS), R$ 131/saca; Região das Missões (RS), R$ 130/saca; Porto de Rio Grande (RS), R$ 137/saca (queda de R$ 1); Cascavel (PR), R$ 129/saca; Porto de Paranaguá (PR), R$ 137/saca (alta de R$ 1); Rondonópolis (MT), R$ 119/saca; e Rio Verde (GO), R$ 119/saca.
Na Bolsa de Chicago, os contratos futuros da soja tiveram comportamento misto, com parte dos investidores realizando lucros após os recentes ganhos. No entanto, o mercado segue pressionado pelas preocupações com os danos às lavouras no Rio Grande do Sul.
Analistas apostam em estoques finais da soja nos EUA em 2024/25 de 432 milhões de bushels, acima dos 341 milhões estimados para a temporada atual. Para a produção americana na próxima safra, a expectativa é de 4,43 bilhões de bushels.
No mercado mundial, a projeção é de estoques finais de 120 milhões de toneladas em 2024/25, ante 112,4 milhões estimados para 2023/24. A safra brasileira deve ter uma redução, passando de 155 milhões para 152,6 milhões de toneladas, enquanto a Argentina deve ter uma queda de 50 milhões para 49,5 milhões de toneladas.