Foto: reprodução O mercado brasileiro de soja encerrou o último dia de abril sem grandes alterações. De acordo com a Safras Consultoria, houve uma retração por parte dos produtores, resultando na estabilização dos preços ao longo do dia, com oscilações influenciadas pelas variações entre o dólar e Chicago.
Embora tenham sido limitadas, algumas oportunidades de negociação surgiram ao longo do dia nos portos. Entretanto, a indústria demonstrou pouca atividade, indicando uma sessão de comercialização lenta.
Os preços em algumas regiões do Brasil: Passo Fundo (RS): R$ 123; Região das Missões: R$ 122; Porto de Rio Grande: R$ 129,50; Cascavel (PR): R$ 123; Porto de Paranaguá (PR): R$ 130; Rondonópolis (MT): R$ 116; Dourados (MS): R$ 115; e Rio Verde (GO): R$ 114.
Enquanto isso, em Chicago, os contratos futuros da soja fecharam o dia (terça, 30 de abril) com preços mais baixos. O avanço do plantio nos Estados Unidos contribuiu para essa pressão baixista, com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgando relatórios sobre a evolução do plantio das lavouras de soja. Além disso, a queda do petróleo e a valorização do dólar frente a outras moedas também influenciaram negativamente.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 15,25 centavos de dólar, ou 1,31%, a US$ 11,45 1/2 por bushel, enquanto a posição julho teve uma queda de 10,00 centavos ou 1,6%, cotada a US$ 11,63 por bushel.
Nos subprodutos, o farelo registrou baixa de US$ 2,40 ou 0,67%, a US$ 351,90 por tonelada, enquanto o óleo teve uma queda de 1,36 centavo ou 3,06%, fechando a 43,01 centavos de dólar.
No mercado cambial, o dólar comercial encerrou o dia em alta de 1,50%, negociado a R$ 5,1920 para venda. Ao longo do mês, a moeda norte-americana registrou uma valorização de 3,55%.
