24/04/2024 às 09h00min - Atualizada em 24/04/2024 às 09h00min
Mapa e Meio Ambiente debatem sistema integrado para avaliação de defensivos agrícolas
Proposta visa ampliar aprovação de novas moléculas e impulsionar defensivos biológicos
- Da Redação, com Ministério da Agricultura
Foto: Divulgação / Ministério da Agricultura O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, juntamente com a Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e o Presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, reuniram-se nesta terça-feira (23) para discutir um sistema integrado de avaliação para aprovação de novos defensivos agrícolas.
Durante o encontro realizado na sede do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Fávaro ressaltou a importância da aprovação de novas moléculas. O objetivo é disponibilizar ao mercado agrotóxicos mais modernos e biológicos, em sintonia com as demandas atuais por produtos mais eficazes e sustentáveis.
Na semana passada, o assunto foi pauta de uma reunião com a Ministra da Saúde, Nísia Trindade. A proposta é que tanto o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) quanto os órgãos ambientais e de saúde possam sincronizar a priorização das avaliações dos produtos. Isso visa agilizar a liberação de moléculas que sejam mais eficazes e amigáveis ao meio ambiente, à saúde e à produção agropecuária.
"Falando como produtor rural, não desejo utilizar organofosforados em minhas propriedades. Queremos fazer uso de biológicos, de moléculas modernas. Os produtores rurais entendem a importância desses defensivos, não apenas para a melhoria da produção, mas também para agregar valor aos produtos. No entanto, para isso, precisamos ter os melhores produtos disponíveis no mercado de forma rápida", detalhou Fávaro.
Uma parceria entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Ibama, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) resultou na assinatura de um acordo de cooperação técnica para o desenvolvimento do Sistema Integrado de Agrotóxicos (SIA).
Com essa colaboração entre os órgãos, a ideia é que as listas de prioridades sejam convergentes, proporcionando mais agilidade na aprovação dos produtos e maior segurança aos produtores e consumidores.