​Exportações brasileiras de carne suína crescem com 99,6 mil toneladas embarcadas em janeiro

Destinos asiáticos impulsionam crescimento, enquanto vendas de carne de frango seguem acima das 400 mil toneladas

Foto: Nelson Morés / Embrapa Suíno e Aves

As exportações brasileiras de carne suína continuam em ascensão, com um aumento de 11,7% em janeiro na comparação com o mesmo período do ano anterior. Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) revelam que o país embarcou 99,6 mil toneladas do produto, gerando uma receita de US$ 199 milhões.

Destacando-se como o maior importador, a China adquiriu 23,1 mil toneladas, embora esse volume represente uma redução de 44,6% em relação ao ano anterior. Enquanto isso, países como as Filipinas, o Chile e Hong Kong registram aumentos significativos nas importações, indicando uma diversificação nos destinos das exportações.

No front doméstico, Santa Catarina lidera como o estado exportador mais proeminente, seguido pelo Rio Grande do Sul e Paraná.

Ricardo Santin, presidente da ABPA, destaca essa diversificação como um sinal positivo para o setor, observando o aumento da demanda em nações asiáticas e até mesmo em países das Américas, como o Chile e os Estados Unidos.

Enquanto isso, as exportações de carne de frango, embora ligeiramente menores em comparação com o ano anterior, ainda mantêm um ritmo robusto. Em janeiro, o Brasil exportou 404,9 mil toneladas do produto, gerando uma receita de US$ 683,6 milhões.

Os principais destinos das exportações de carne de frango incluem o Japão, os Emirados Árabes Unidos e a China, apesar de uma ligeira queda nas importações neste último. O Paraná continua liderando como o maior estado exportador, seguido por Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Luís Rua, diretor de mercados da ABPA, destaca a continuidade do fluxo de exportações acima das 400 mil toneladas, especialmente para o Oriente Médio, apesar dos desafios enfrentados no mercado internacional.