Foto: Divulgação A preocupação com o solo sempre norteou as lavouras do holandês Pieter Keijsers, que mora no Brasil há 24 anos. No Sítio Maracatu, em de São Sebastião do Paraíso (MG), ele tem 70 hectares de café e utiliza, desde 2019, o fertilizante K Forte como fonte de potássio.
"Incluímos o fertilizante brasileiro no manejo porque sabemos que o cloro, contido no cloreto de potássio, é muito agressivo para o solo, e o K Forte é livre do cloro", afirma.
As boas práticas no manejo do solo levaram o agricultor a vencer, em 2023, o Concurso dos Campeões das Origens Brasileiras, promovido pela Cafebras, empresa do Grupo Montesanto Tavares, exportadora de café, ficou em primeiro lugar na Alta Mogiana. Pieter alcançou a marca de 88,31 pontos no café, que foi avaliado em diversos quesitos - fragrância, aroma, doçura, sabor, acidez, corpo, finalização, equilíbrio, uniformidade e ausência de defeito.
Participam do concurso, cafeicultores com propriedades rurais nas regiões de Alta Mogiana, Cerrado Mineiro, Chapada de Minas, Espírito Santo, Matas de Minas e Sul de Minas. A competição foi criada para estimular o cultivo de café de alta qualidade.
“Foi uma alegria conquistar esse prêmio. Depois que comecei a usar o K Forte, o grão do café se apresentou pouco mais pesado que um adubado com fertilizante com cloro. A bebida também é melhor, o que se confirma com o resultado desta premiação”, diz Keijsers.
O desafio na lavoura, segundo o agricultor, sempre foi encontrar produtos eficazes, confiáveis e que, além de tudo, ajudassem a melhorar a qualidade do solo, mantendo bons níveis de produtividade.
“Começamos com K Forte há 4 anos. Vamos continuar aplicando novamente em toda área. Só a maneira como você remove do manejo já é de grande ajuda, porque cloro não é para jogar na lavoura. É muito agressivo para o solo”, comenta o cafeicultor.
Pieter destaca ainda que o fertilizante sustentável não prejudica o solo, não se perde por lixiviação e tem liberação gradual. “O produto da Verde Agritech é o parceiro ideal para os cafeicultores.
“Estou muito satisfeito com o produto e feliz com a qualidade dos grãos da minha lavoura. As plantas em geral são mais sadias. Até as análises de solo mostram que os níveis de potássio são melhores. Percebi muitos benefícios para a propriedade”, diz.
Recentemente, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) concedeu à empresa autorização para a construção de um ramal ferroviário. Isto vai facilitar a logística e a entrega do fertilizante produzido em Minas Gerais. O projeto prevê interligar as fábricas da empresa, em São Gotardo e Matutina, até a cidade de Ibiá, no Triângulo Mineiro.
Fertilizante aliado do meio ambiente
Um estudo independente, realizado pela Universidade de Newcastle, no Reino Unido, confirmou a capacidade do fertilizante multi-nutriente potássico K Forte de absorver até 120 kg de dióxido de carbono (CO2) por tonelada. A pesquisa foi conduzida pelo professor David Manning, PhD, especialista em solos e uma das principais autoridades europeias em Intemperismo de Rochas Aprimorado (da sigla em inglês ERW).
"Inovações tecnológicas, que ajudam o meio ambiente, estão no DNA da nossa companhia. O que também tem impulsionado o negócio há anos. Grandes empresas globais nos procuraram, interessadas em créditos de carbono", diz Cristiano Veloso, fundador e CEO da Verde Agritech. “Demos início às negociações”, complementa o executivo.
Uma outra pesquisa, conduzida pelo Dr. Phil Renforth, especialista em intemperismo melhorado, e titular da Heriot-Watt University, de Edimburgo, no Reino Unido, concluiu que o K Forte inicia a captura de dióxido de carbono da atmosfera meses após a aplicação nas lavouras.
O Forsterite, por exemplo, outro tipo de mineral, pode levar décadas para uma dissolução semelhante, segundo o especialista.
“Nosso produto, altamente tecnológico, contribui para uma agricultura de baixo carbono”, afirma o CEO da Verde Agritech.