20/12/2023 às 09h25min - Atualizada em 20/12/2023 às 09h25min

Com 37,8% do total, ​Brasil deve liderar exportações globais de carne de frango em 2023

Associação Brasileira de Proteína Animal prevê país à frente dos EUA e da União Europeia, consolidando sua posição como principal exportador do setor

- Da Redação, com informações da ABPA
Foto: Divulgação Site / Governo Federal
Nesta terça-feira (19), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou projeções otimistas para o mercado de carne de frango, indicando que o Brasil deverá liderar as exportações globais em 2023 respondendo por 37,8% dos embarques totais, estimados em 13,606 milhões de toneladas.

De acordo com Ricardo Santin, presidente da ABPA, essa estimativa coloca o Brasil à frente de grandes competidores, como os Estados Unidos (3,324 milhões de toneladas) e a União Europeia (1,725 milhão de toneladas). Essa posição de destaque é impulsionada por uma produção nacional estimada em 14,9 milhões de toneladas, colocando o país em segundo lugar no ranking mundial, atrás apenas dos Estados Unidos, que lideram com 21,125 milhões de toneladas, e seguidos pela China, com 14,3 milhões de toneladas.

Para o próximo ano, a ABPA projeta que as exportações globais de carne de frango atinjam cerca de 14,002 milhões de toneladas. O Brasil permanecerá na liderança, com previsão de exportações em torno de 5,3 milhões de toneladas, seguido pelos Estados Unidos, com 3,358 milhões de toneladas, e a União Europeia, com 1,725 milhão de toneladas.

A produção mundial de carne de frango em 2024 pode alcançar 103,351 milhões de toneladas, mantendo os Estados Unidos na liderança com 21,396 milhões de toneladas, seguidos pelo Brasil, com 15,350 milhões de toneladas, e pela China, com 13,870 milhões de toneladas.

Ricardo Santin enfatizou que o setor enfrentou desafios no primeiro semestre, mas encontrou um equilíbrio entre oferta e demanda no segundo semestre, mantendo exportações em patamares elevados ao longo do ano. Ele destacou a perspectiva de que esse fluxo se mantenha em 2024, reforçando a posição brasileira no mercado global e a confiança na capacidade da avicultura do país em contribuir para a segurança alimentar em todo o mundo.

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