Exportações de carne de frango brasileira para países árabes crescem 7%

Embarques atingiram marca de 1,1 milhão de toneladas entre janeiro e agosto de 2023

Foto: Divulgação MAPA

As exportações de carne de frango do Brasil para os 22 países que compõem a Liga Árabe cresceram significativamente em 2023. De acordo com dados compilados pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira e divulgados pela CarneTec nesta sexta (15), os embarques atingiram a marca de 1,1 milhão de toneladas nos primeiros oito meses do ano, representando um aumento de 7,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Isso gerou uma receita total de US$ 2,3 bilhões, indicando um aumento de 4,7% em relação ao ano passado.
 
Os principais importadores de carne de frango brasileira na região incluem os Emirados Árabes Unidos, que tiveram uma redução de 7,6% nas importações, totalizando 293,8 mil toneladas; a Arábia Saudita, com um aumento de 5,6% para 246,7 mil toneladas; o Iraque, com um impressionante aumento de 182,2% para 105,8 mil toneladas; Kuwait, com um aumento de 4,34% para 71,56 mil toneladas; e o Iêmen, com um aumento notável de 27,2% para 71,4 mil toneladas.
 
Por outro lado, as exportações de carne bovina para a Liga Árabe no mesmo período registraram uma queda de 8,8%, totalizando 163,08 mil toneladas, com uma receita de US$ 684,15 milhões, uma redução de 13,3% em relação ao ano anterior. O Egito, o maior importador de carne bovina brasileira na região, reduziu suas compras em 36,6%, totalizando 50,6 mil toneladas. Em contraste, os Emirados Árabes Unidos aumentaram suas importações em 3,6%, chegando a 39,4 mil toneladas, enquanto a Arábia Saudita elevou suas compras em 21,5% para 32,12 mil toneladas.
 
Alguns países, como Jordânia, Palestina e Qatar, também reduziram suas importações de carne bovina brasileira nos primeiros oito meses deste ano.
 
As proteínas animais continuam sendo o principal produto brasileiro exportado para a Liga Árabe em termos de receita gerada pelo comércio. No entanto, o preço médio das carnes brasileiras exportadas para a região nos primeiros oito meses deste ano foi de US$ 2.387,88 por tonelada, o que representa uma queda de 4,4% em relação ao mesmo período do ano anterior