14/09/2023 às 09h33min - Atualizada em 14/09/2023 às 09h33min

Receita das exportações de MS crescem 28,9% entre janeiro e agosto, impulsionadas pelo agronegócio

No acumulado, as receitas chegaram em US$ 7,230 bilhões; já as importações apresentaram queda de 11,7%

- Da Redação, com SEMADESC Mato Grosso do Sul
Foto: Divulgação MAPA

As exportações de Mato Grosso do Sul no acumulado de janeiro a agosto de 2023 chegaram a US$ 7,230 bilhões, valor 28,90% maior em relação aos US$ 5,609 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. Os produtos que mais se destacaram, em termos de volume e valores, foram a soja, celulose e carne bovina. Já as importações caíram 11,7%, saindo de US$ 2,287 bilhões no mesmo intervalo de oito meses em 2022, para US$ 2,019 bilhões neste ano. Com isso, o saldo da balança comercio em oito meses do ano aumentou 56,86%, subindo de US$ 3,321 bilhões para US$ 5,210 bilhões.

As informações estão na Carta de Conjuntura do Setor Externo do mês de agosto de 2023, publicada pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) com os dados do MIDC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços). 

“Esse é o melhor desempenho de exportações atingido por Mato Grosso do Sul nesse intervalo dos oito primeiros meses do ano. A soja aparece como o primeiro produto na pauta de exportações, com um crescimento de 64,38% em relação ao ano passado e representando 44,17% do total exportado pelo Estado, em termos de valor. A celulose sofre as variações do mercado internacional mas segue como o segundo produto da pauta, com 13,37% de participação. Já os maiores percentuais de crescimento foram verificados no açúcar (245,28%), minério de ferro (100,06%) e milho (40,75%)”, comenta o secretário Jaime Verruck, da Semadesc.

Entre os principais destinos das exportações a China segue como maior comprador dos produtos e commodities sul-mato-grossenses (principalmente soja e celulose), concentrando 41,60% do valor total das vendas externas no período de janeiro a agosto de 2023. Os países com maiores aumentos na participação foram: Uruguai (+501,36%) e Argentina (+228,44%). A concentração nos dez maiores destinos das exportações passou de 67,66% a 74,27% nos oito primeiros meses do ano, se comparado ao mesmo período de 2022.


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