15/08/2023 às 09h45min - Atualizada em 15/08/2023 às 09h45min

Exportações de carne bovina do Brasil registram alta em volume, mas receitas sofrem queda

Dados da Abrafrigo revelam aumento de 1% no volume exportado de carne bovina em julho, porém, receita enfrenta declínio significativo de 29%

- Da Redação, com CarneTec
(Foto:duvulgação)
As exportações de carne bovina brasileira atingiram um marco ligeiramente positivo em termos de volume durante julho, apresentando um aumento de 1% em comparação com o mesmo período de 2022, totalizando 205,6 mil toneladas, de acordo com dados levantados e compilados pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). Entretanto, a receita oriunda dessas exportações registrou um declínio significativo de 29%, totalizando US$ 877,1 milhões.

Nos primeiros sete meses do ano, o Brasil exportou 1,28 milhão de toneladas de carne bovina, indicando uma queda de 0,55% em relação ao mesmo período do ano anterior. O faturamento proveniente desses embarques também sofreu uma diminuição notável de 22%, totalizando US$ 5,8 bilhões.

Os números de embarques destinados China, tradicionalmente um dos maiores compradores da carne bovina brasileira, também registraram alteração. Em julho deste ano, o país asiático importou 93,7 mil toneladas do produto, uma queda considerável comparada às 111,9 mil toneladas do mesmo mês no ano passado. Essa diminuição nas importações resultou em uma receita de US$ 447 milhões, uma queda drástica em relação aos US$ 786,2 milhões registrados em julho de 2022. 

No acumulado do ano, as importações chinesas de carne bovina brasileira diminuíram em 6,5%, atingindo 612 mil toneladas. A receita gerada pelas vendas para a China nos primeiros sete meses de 2023 totalizou US$ 3,06 bilhões, uma queda significativa de 31,5%, influenciada pela redução nos preços médios dos produtos.

Além da China, outros países também desempenharam um papel crucial nas exportações de carne bovina do Brasil. Entre os principais compradores no acumulado do ano, destacam-se os Estados Unidos, com 142,7 mil toneladas (+23,5%); o Chile, com 57,2 mil toneladas (+36,3%); Hong Kong, com 63,8 mil toneladas (+14,2%); e o Egito, com 45,9 mil toneladas (-41,6%). 

 
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