07/08/2023 às 10h04min - Atualizada em 07/08/2023 às 10h04min
Cingapura abre as portas para carnes bovina e suína processadas do Brasil
Produtos derivados de carne já representavam um bom volume das exportações brasileiras para Cingapura em 2022, respondendo por 7% do total
- Da Redação, com CarneTec
(Foto:divulgação) Na última sexta-feira (04), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou a recente decisão de Cingapura, que permitiu a entrada das carnes suína e bovina processadas provenientes do Brasil.
De acordo com o comunicado, o Brasil agora tem permissão para exportar carnes bovina e suína processadas, desde que não tenham passado pelo processo de esterilização comercial, após o estabelecimento ter sido autorizado pela Singapure Food Agency (SFA).
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, enfatizou a importância dessa conquista para a agropecuária nacional. Ele destacou que essa abertura comercial amplia os laços comerciais com um mercado relevante, além de permitir a exportação de produtos de maior valor agregado.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) também expressou sua satisfação com essa nova oportunidade. Em uma nota separada, a organização ressaltou que a abertura do mercado de Cingapura para a carne suína processada brasileira deverá impulsionar significativamente as exportações do Brasil nesse segmento.
O presidente da ABPA, Ricardo Santin, destacou a crescente demanda por produtos de maior valor agregado e como isso poderá impactar positivamente a receita das exportações para esse destino.
Os produtos cárneos já representavam uma fatia significativa das exportações brasileiras para Cingapura em 2022, respondendo por 7% do total. Dentro desse percentual, os produtos aviários representavam 4%, os suínos 2% e os bovinos 1%, de acordo com informações do Mapa.
No que diz respeito especificamente à carne suína in natura, Cingapura se posiciona como o quinto principal destino para as exportações brasileiras desse produto. Durante o primeiro semestre deste ano, foram importados 34,7 mil toneladas, um aumento de 9,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esses embarques geraram uma receita de US$ 91,7 milhões para os exportadores brasileiros ao longo desse período.