29/06/2023 às 14h01min - Atualizada em 29/06/2023 às 14h10min

Fávaro, ex-ministros da Agricultura e políticos lamentam morte de Alysson Paolinelli

POR ESTADÃO CONTEÚDO
ESTADÃO CONTEÚDO

São Paulo, 29 - Políticos e lideranças do agronegócio lamentaram a morte do ex-ministro da Agricultura indicado ao Nobel da Paz, Alysson Paolinelli, aos 86 anos, ocorrida nesta quinta-feira, 29. Nas redes sociais, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o legado inquestionável de Paolinelli "supera as barreiras do tempo" e deixa sua marca eternizada.

"A contribuição de Paolinelli para a agropecuária e para o Brasil eternizam sua existência e fazem renascer a cada dia seu espírito inovador. Indicado ao prêmio Nobel da Paz, criador da Embrapa, revolucionou o agro brasileiro, levando prosperidade para onde se acreditava ser solo infértil. Seu trabalho fez nascer no país uma das maiores potências agropecuárias do mundo. Mais que isso, seu legado alimenta as famílias e a ciência", escreveu Fávaro no Instagram.

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que recebeu com tristeza a notícia de falecimento de Paolinelli, seu conterrâneo. "Um líder, reconhecido internacionalmente por suas contribuições significativas para a modernização e a pujança do agronegócio no Brasil", escreveu no Twitter.

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também lamentou o falecimento de Paolinelli. "Grande líder, responsável pela 'Revolução do Cerrado', e que estimulou o progresso da agricultura no país, unindo sustentabilidade e tecnologia", afirmou.

Vice-líder do governo Lula no Congresso, deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) disse que Paolinelli era o "pai" da agricultura no Brasil. "Sua visão transformou o agro, impulsionando Minas Gerais como referência na produção de grãos. Seu legado é inestimável para nosso Estado", escreveu em publicação no Twitter.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que visitou o ex-ministro no último sábado, afirmou que Paolinelli foi um dos maiores nomes da agricultura brasileira. "Com quem tive a satisfação de aprender muito. Seu trabalho colaborou pra transformar nosso agro em potência mundial. Descanse em paz professor, o senhor vai fazer muita falta por aqui", disse Zema.

A ex-ministra e senadora Tereza Cristina (PP-MS), disse que Paolinelli foi seu conselheiro de todas as horas. "Tenho boas lembranças do seu brilhantismo nos encontros em Brasília, nos últimos anos. Foi ele quem transformou, nos anos 70, a Embrapa na joia da nossa agropecuária. Seu nome estará para sempre inscrito no panteão dos grandes brasileiros! Graças à visão e liderança de Paolinelli, deixamos de ser importadores de alimentos, garantimos fartura para nosso povo e viramos a potência agroambiental que somos hoje", afirmou Tereza Cristina, também no Instagram.

Ex-ministro da Agricultura no governo Temer, o empresário Blairo Maggi, também lamentou a morte de Paolinelli. "Hoje o Brasil e o Mundo perdem um grande Homem e eu, um grande ídolo e amigo! Ministro Alysson Paulinelli não é substituível", afirmou Maggi, em rede social.

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR) afirmou que Paolinelli estimulou o uso da tecnologia na produção de alimentos. "O que levou à ascensão do setor. Estive com ele há poucos meses, com quem aprendi bastante", lamentou Lupion em uma rede social.

Em nota de pesar, a FPA afirmou que é impossível mensurar o alcance da contribuição de Paolinelli "para o setor e o desenvolvimento que permitiram a expansão da revolução agrícola tropical sustentável". "Indicado duas vezes ao prêmio Nobel da Paz, foi o grande nome responsável pelo desenvolvimento da agricultura brasileira como a conhecemos hoje, capaz de garantir alimento seguro para abastecer nosso País e o mundo. le liderou na década de 70 o salto científico e tecnológico que colocou a agricultura tropical, em especial o bioma do Cerrado brasileiro, no centro da produção de alimentos do planeta. Paolinelli foi, igualmente, um incentivador da pesquisa, ciência e tecnologia", lamentou a bancada ruralista.


Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO
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