12/04/2023 às 09h34min - Atualizada em 12/04/2023 às 09h34min

Exportações de carne suína crescem em março; China é o principal destino

As exportações brasileiras de carne suína continuam em alta no primeiro trimestre de 2023, com aumento de 16,9% do volume embarcado em comparação com o mesmo período do ano anterior. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o país embarcou um total de 274,8 mil toneladas de carne suína de janeiro a março, o que representa um aumento de 37,3 mil toneladas em relação ao mesmo período em 2022.

A China se mantém como principal destino das exportações desta proteína, importando 109,6 mil toneladas no primeiro trimestre de 2023, um aumento de 25,6% em comparação ao mesmo período de 2022. Além disso, outros países também apresentaram um aumento significativo nas compras do produto brasileiro, como o Chile, com 21,3 mil toneladas (+96,8%), Filipinas, com 17,8 mil toneladas (+8), Singapura, com 15,9 mil toneladas (+25,8%), e Japão, com 7,2 mil toneladas (+36,9%).

A receita das exportações de carne suína também apresentou um aumento significativo, com um total de US$ 646,3 milhões no primeiro trimestre de 2023, alta de 29,6% em comparação aos primeiros três meses de 2022.

Segundo o presidente da ABPA, Ricardo Santin, a demanda pelo produto brasileiro tem sido impulsionada pelos altos custos de produção em outros países produtores de carne suína, além de questões sanitárias que têm afetado a produção em diversos locais. Santin também destacou que a tendência de alta nas exportações deve continuar ao longo do ano, já que o ritmo de vendas no primeiro trimestre de 2023 tem sido equivalente ao visto no segundo semestre de 2022.

O diretor de mercados da ABPA, Luís Rua, destacou que, além dos tradicionais destinos de exportação, o Brasil realizou seus primeiros embarques de carne suína para o México neste mês, consolidando o fluxo de embarques para este mercado que foi recentemente aberto para os produtos brasileiros. Rua também acredita que o recrudescimento da Peste Suína Africana na China e nas Filipinas deve manter as exportações brasileiras em patamares acima das 100 mil toneladas mensais.

Da Redação, com ABPA

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