O mercado da soja inicia a semana operando com estabilidade na manhã desta segunda-feira (27) na Bolsa de Chicago. Depois de mais cedo terem testado leves baixas, os futuros da oleaginosa subiam de 3 a 4,25 pontos nos principais vencimentos, com o maio valendo US$ 14,31 e o agosto, US$ 13,64 por bushel, por volta de 8h30 (horário de Brasília).
Os traders já parecem ter absorvido o atual cenário dos fundamentos com a conclusão da safra da América do Sul e a demanda da China mais contida agora ao passo em que aguarda pelo início da safra 2023/24 dos EUA e das novidades que pode trazer.
Ao mesmo tempo, os olhos permanecem atentos ao contexto geral. O mercado está ainda muito atento ao financeiro, às relações entre China e Rússia, a manutenção do conflito na Ucrânia e a questão bancária nos EUA e na Europa.
Mais do que isso, tem monitorado a mudança de comportamento e direção dos fundos, que agora têm agora ampliado sua posição vendida na CBOT, não só na soja em grão, mas também derivados, milho e trigo.
"O mercado está de olho no macro e observa com cuidado a situação do banco alemão e seus correspondentes no resto da Europa e nos Estados Unidos", explica o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa. "As chuvas que caíram recentemente na Argentina ajudaram a estabilizar a soja plantada durante o mês de janeiro. Entretanto, mais chuvas são necessárias nesta reta final de enchimento de vagens. A Rússia está fazendo uma nova escalada e colocando armas nucleares em Belarus, coisa que não fazia há muitos anos, fora de sua fronteira".
Fonte: Notícias Agrícolas