A Pesquisa de Abate Trimestral, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou um aumento de 8% no abate de bovinos em 2022 com relação ao ano anterior, totalizando 29,69 milhões de cabeças. A participação de fêmeas nas estatísticas de abate preocupa o setor – foram 11,1 milhões de cabeças abatidas no ano passado, 37,3% do total de animais. Em relação à 2021, o aumento foi de 1,8 milhões.
Em São Paulo, a situação do mercado de bovinos é bastante restritiva. A maioria dos frigoríficos, principalmente os exportadores, está fora do mercado, com as indústrias que exportam tendo escalas programadas para até o final do mês ou para os próximos quinze dias.
Isso tem levado a uma diminuição no rebanho abatido por dia, resultando em poucas compras. As indústrias que atendem ao mercado interno estão comprando na referência de preço vigente nos últimos dias.
Em São Paulo, a cotação do boi gordo está estável desde 24 de fevereiro. Nesse momento, ele está sendo negociado em R$ 277 a arroba, a vaca em R$ 260 e a novilha em R$ 270. Preços brutos e a prazo.
Vale destacar que não há ofertas de compra para o “boi China”.
Em Cuiabá, Mato Grosso, a cotação do boi caiu R$2 a arroba na comparação dia a dia. As referências para boi ficaram em R$ 245 a arroba, da vaca em R$ 225 e a novilha, R$ 230. Preços são brutos e a prazo.
O mercado de bovinos apresenta oscilações e dificuldades em diversas regiões do país, com preços variando de acordo com a oferta e a demanda. Além disso, a participação crescente das fêmeas no abate é uma preocupação para o setor, que precisa buscar soluções para garantir a sustentabilidade da produção de carne bovina no longo prazo.
Da Redação, com Scot Consultoria e Notícias Agrícolas