As bolsas europeias fecharam em alta nesta quarta-feira (4), após dados econômicos positivos da zona do euro, apesar de uma leve revisão negativa em relação às leituras preliminares.
O índice pan-europeu Stoxx Europe 600 fechou em alta de 0,61%, a 468,22 pontos, renovando o recorde de fechamento pela terceira sessão seguida. O DAX, referência da Bolsa de Frankfurt, subiu 0,88%, a 15.692,13 pontos, enquanto o FTSE 100, de Londres, avançou 0,26%, a 7.123,86 pontos, e o CAC 40, de Paris, anotou alta de 0,33%, encerrando o pregão a 6.746,23 pontos. Em Milão, o FTSE MIB avançou 0,53%, e, em Madri, o IBEX 35 escalou 0,23%.
O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro subiu a 60,2 pontos em julho, de 59,5 da leitura do mês anterior, indicando o crescimento mais forte da atividade econômica do bloco desde junho de 2006, de acordo com dados divulgados, hoje, pela IHS Markit.
O número ficou um pouco abaixo da leitura preliminar do índice, de 60,6 pontos, mas ainda ficou acima da leitura de junho de 2006, de 59,5 pontos e indicou o quinto mês consecutivo de expansão da atividade do setor privado europeu.
Entre as principais economias europeias, a expansão mais rápida foi a da Alemanha, onde o PMI composto subiu a um novo recorde de 62,4 pontos. A Itália anotou o ritmo mais forte de expansão da atividade em dois anos e meio, com o PMI composto subindo a 58,6 pontos, enquanto os indicadores da Espanha (61,2 pontos) e França (56,6 pontos) indicaram uma leve desaceleração em relação ao mês anterior.
"O setor de serviços europeu está voltando à vida. O afrouxamento de restrições e o progresso com a vacinação estão impulsionando a demanda por uma variedade de atividades, especialmente pelo setor de turismo e hotelaria", disse Chris Williamson, economista-chefe de negócios da IHS Markit.
O economista disse, porém, que o crescimento do setor de serviços foi "ligeiramente menos acentuado" do que a leitura preliminar devido aos temores relacionados à rápida disseminação da variante Delta da covid-19.
As vendas no varejo da zona do euro, por sua vez, subiram 1,5% em junho, na comparação com a leitura de maio, de acordo com dados divulgados mais cedo pela Eurostat, o instituto europeu de estatísticas, ficando em linha com a expectativa dos economistas consultados pelo "Wall Street Journal". Na comparação com junho de 2020, as vendas subiram 5,0%.
