A balança comercial brasileira fechou 2022 com superávit recorde. Ao todo, a diferença entre exportações e importações ficou em US$ 62,310 bilhões. O saldo positivo foi possível graças às exportações oriundas do agronegócio que cresceram 32% entre 2021 e o ano passado. Isso porque, o segmento foi responsável por gerar receita cambial com embarques para o exterior na casa dos US$ 120 bilhões em 2021.
Em 2022, por exemplo, o setor exportou o equivalente a US$ 159 bilhões, o que representa quase a metade de toda a receita cambial brasileira do período, que foi de US$ 335 bilhões.
Juntos, todos os outros setores que movimentam o comércio exterior do país foram responsáveis em US$ 176 bilhões, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Na parte de importações, o agro evidencia a sua importância para a balança comercial brasileira fechar o ano passado com superávit recorde. Isso porque o setor foi responsável por importar apenas US$ 17 bilhões. Os outros segmentos, contudo, somaram US$ 273 bilhões em importações no decorrer de 2022.
Agronegócio sustenta superávit da balança comercial
Em resumo, o agronegócio teve — sozinho — superávit de US$ 142 bilhões de janeiro a dezembro do ano passado. Os demais setores, em contrapartida, fecharam 2022 com déficit comercial de US$ -80 bilhões. Ou seja: o Brasil não teria superávit na balança comercial de 2022 — ainda mais na casa dos bilhões de dólares — se não fosse o agro.
Com informações do Canal Rural