20/01/2023 às 11h18min - Atualizada em 20/01/2023 às 11h18min

Cai importação de soja do Brasil e dos Estados Unidos pela China; Uruguai dobra as vendas

Em 2022, a China importou 10% menos soja dos Estados Unidos e 6% menos do Brasil, segundo dados alfandegários deste sexta-feira (20), informa o site de economia MoneyTimes. Enquanto o Brasil manteve sua participação com 60% da soja consumida pela China, a dos Estados Unidos caiu.

O país asiático comprou 5,6% a menos de soja. O total das importações ficou em 91,08 milhões de toneladas. O motivo foram os altos preços no mercado internacional e à demanda mais fraca no começo do ano passado.

Os Estados Unidos são o segundo maior fornecedor de soja para a China, mas os embarques caíram para 29 milhões de toneladas, enquanto os embarques do Brasil, principal fornecedor, recuaram em 54,4 milhões de toneladas.

Segundo o MoneyTimes, a seca brasileira no início do ano restringiu a oferta e elevou os preços globais. Já os Estados Unidos sofreram com o baixo nível do rio Mississipi, principal via de escoamento da safra no país, o que prejudicou a logística e diminuiu as exportações da soja.

Enquanto o Brasil manteve sua participação naquele mercado, os Estados Unidos sofreram leve queda, baixando para 32% do mercado chinês para o seu produto.

Quem ganhou

Quem saiu ganhando com os problemas no Brasil e Estados Unidos foi o Uruguai. Um fornecedor de menor relevância, foi o beneficiado com suas exportações à China crescendo 100%, passando de 866.000 toneladas em 2021 para 1,79 milhão de toneladas em 2022. As importações da Argentina ficaram, basicamente, no mesmo patamar, com 3,65 milhões de toneladas.

Da Redação, com MoneyTimes

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