São Paulo, 19 - As exportações brasileiras de genética avícola, considerando ovos férteis e pintos de um dia, totalizaram 15,638 mil toneladas em 2022, 0,3% menos que o registrado em 2021, de 15,691 mil toneladas. A receita no período foi de US$ 178,8 milhões, avanço de 21% ante 2021, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Em dezembro, as vendas de material genético avícola cresceram 29,9% em volume, com 1,782 mil toneladas, contra 1,372 mil toneladas no ano anterior. Em receita, o avanço é de 67,4%, com US$ 19,8 milhões. O México foi o principal destino das exportações, com 7,826 mil toneladas, volume 91,2% maior que o registrado em 2021. Em segundo lugar, o Senegal importou 3,377 mil toneladas (-40,6%). No terceiro posto, o Paraguai importou 2,799 (-7,6%). "O status sanitário brasileiro tem favorecido as vendas internacionais avícolas em diversos segmentos. É o caso da genética avícola, que manteve e até reforçou sua posição no fornecimento de insumos de alto valor agregado em diversos mercados, apoiando o fortalecimento da produção de núcleos produtores avícolas nas Américas, na África e na Ásia", analisa o diretor de mercados da ABPA, Luis Rua.