O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou os nomes dos 16 futuros ministros que irão compor seu governo a partir de 1º. de janeiro de 2023. Com o anúncio, Lula encerra a convocação dos indicados para os 37 ministérios de seu próximo mandato, o terceiro como presidente da República.
Entre os nomes que farão parte do primeiro escalão do Executivo, alguns já eram esperados, como senador Carlos Fávaro (PSD-MT) para ocupar a Pasta da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Apesar de alguma resistência interna dentro do setor, o nome de Fávaro recebeu o endosso do ex-ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP-MT).
Fávaro ganhou projeção política nacional em 2018 por conta de seu trabalho à frente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT).
“O nosso trabalho será em prol da produção de um agro sustentável, que faz parcerias. Nossa meta é retomar a boa relação com países que sempre foram parceiros como a China, países da América Latina e da União Europeia”, disse Fávaro em coletiva após o anúncio.
Outro nome confirmado nesta quinta (29) foi o do deputado federal André de Paula (PSD-PE) como ministro da Pesca. A pasta foi entregue após um acordo que entregou a PSD, União Brasil e MDB três ministérios cada, como forma de melhorar a governabilidade a partir do ano que vem.
André de Paula foi uma indicação da bancada do PSD na Câmara, que tem 42 deputados, um número considerado expressivo e fundamental para Lula aprovar os projetos de interesse do Executivo.
Além da Pesca e da Agricultura, o PSD também vai controlar o Ministério de Minas e Energia, com o senador Alexandre Silveira (MG).
Lula também anunciou a volta da deputada federal Marina Silva (Rede-AC) ao Ministério do Meio Ambiente. A senadora e ex-candidata Simone Tebet (MDB-MS) ficou com a Pasta do Planejamento.
Colaborou Melissa Cerozzi - com informações de Conteúdo Estadão e Metrópoles
