21/11/2022 às 17h00min - Atualizada em 21/11/2022 às 17h00min

Receita da Caramuru Alimentos sobe 8,7% e atinge R$ 2,47 bi no 3º trimestre

São Paulo, 21 - A Caramuru Alimentos obteve receita líquida de R$ 2,47 bilhões no terceiro trimestre de 2022, valor 8,7% superior ao mesmo período de 2021, informou a companhia em seu relatório de resultados. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda Ajustado) foi de R$ 213 milhões, com margem em 8,7%. Os resultados refletem melhores margens, especialmente no segmento de commodities diferenciadas. De acordo com o CEO da Caramuru Alimentos, Júlio César da Costa, a empresa está focada em commodities diferenciadas e um dos destaques do semestre foi a originação de 21,9% a mais de girassol durante o ciclo se comparado ao período anterior. A companhia também destacou, em nota, o investimento farelo de soja geneticamente modificada, conhecida como SPC, em Itumbiara (GO) e a construção do armazém graneleiro de soja e SPC não transgênico em Sorriso (MT). "A Caramuru, com a conclusão da aquisição de soja e milho para o ano, com o programa de originação, alcançou números expressivos, principalmente na região de Goiás, com safra recorde de grãos neste ciclo", diz a companhia. A receita líquida com "Commodities Diferenciadas" atingiu R$ 912,70 milhões no período. O volume representa aumento de 1,6% sobre igual intervalo de 2021. Segundo a empresa, os volumes vendidos foram 18,8% menores, porém os preços médios avançaram 21,5%, com incremento expressivo nas vendas de farelo hipro geneticamente modificado e glicerina refinada. No comparativo dos nove meses de 2022 acumulados em relação ao mesmo período de 2021, a receita líquida cresceu 16,9% e atingiu R$ 2,31 bilhões. Os volumes vendidos foram 2,4% menores, mas os preços ficaram 19,9% superiores. A Caramuru informou, ainda, ter concluído uma emissão com foco em sustentabilidade de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA-Verde), no valor de R$ 600 milhões, e um pré-pagamento à exportação no valor de US$ 80 milhões. Os certificados visam duas metas sustentáveis: conter as emissões de gases de efeito estufa e rastrear a cadeia de fornecedores de matéria-prima. As duas operações somaram cerca de R$ 1 bilhão.

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