Médicos veterinários do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) estão orientando criadores e proprietários de granjas e aviários a reforçar as medidas de biosseguridade e a atenção com a sanidade avícola, após casos confirmados de influenza aviária na Colômbia e no México. "As medidas de biosseguridade na avicultura são imprescindíveis para evitar a entrada, manutenção e disseminação de doenças nas granjas. Os cuidados também são importantes, para garantir a segurança dos alimentos que chegam à mesa do consumidor final", disse em nota a fiscal do Indea e médica veterinária, Caroline Lemes Bourscheid. O Brasil nunca registrou a influenza viária.
Como medida de prevenção e monitoramento, médicos veterinários do Indea têm percorrido as granjas comerciais para coleta de amostras.
Já foram colhidos 1.177 soros e 2.354 amostras, com uso de "swab" na traqueia e cloaca das aves, para identificação dos vírus da influenza aviária e Doença de Newcastle, em 15 municípios.
O Indea explica que a influenza aviária é causada por um vírus, que pode ser transmitido pelo ar, água, alimentos e materiais contaminados, bem como o contato com aves doentes. Os produtores devem notificar o Indea da ocorrência de mortalidade acima do normal, em período inferior a 72 horas, ou em caso de aparecimento de problemas respiratórios, digestivos ou nervosos nas aves.
Estadão Conteúdo