Pesquisa do Centro de Estudo em Economia Aplicada (Cepea), indica que a carne suína retomou a competitividade em setembro, frente às outras proteínas, na comparação com o comportamento que teve em agosto no mercado.
O Boletim Suíno do Cepea informa que “em setembro, os valores médios mensais da carcaça especial suína, da carcaça casada bovina e do frango inteiro resfriado, todos comercializados no atacado da Grande São Paulo, registraram baixa frente a agosto. Entretanto, o movimento de queda dos preços da proteína suína foi mais intenso, cenário que resultou em ganho de competitividade desta frente às demais.”
O estudo indica que os preços caíram com o desaquecimento da demanda no atacado. Os motivos são o menor poder de compra do consumidor brasileiro e a falta de dinheiro das famílias no final do mês.
No atacado, a costela foi negociada a R$ 14,65 o quilo. Uma queda de 4,4% na comparação com o mês de agosto. A carcaça especial perdeu 5,1%, ficando em R$ 9,85 o quilo.
As vendas externas permaneceram aquecidas em setembro, mas desacelerou na comparação com agosto, quando houve recorde nos embarques. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), os embarques ficaram acima das 100 mil toneladas. A expectativa da entidade é que as vendas no mercado externo terminem maiores do que as projeções do começo do ano.
Da Redação, com CarneTec.
