O país tinha 32,946 milhões de trabalhadores subutilizados no trimestre encerrado em maio de 2021, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012. Os dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que houve aumento de 0,9% (305 mil subutilizados) frente ao trimestre móvel anterior - embora seja considerado estatisticamente estável pelo instituto - e alta de 8,5% (mais 2,575 milhões de pessoas) em relação a igual trimestre de 2020.
O contingente de trabalhadores subutilizados, também chamada de “mão de obra desperdiçada”, compreende desempregados, pessoas que trabalham menos horas do que gostariam e os trabalhadores que não buscam emprego, mas gostariam de trabalhar. O indicador é um bom termômetro do mercado de trabalho, por englobar a subocupação e a desistência da procura por trabalho.
O contingente correspondia a 29,3% da força de trabalho ampliada do país (que soma a força de trabalho com a força de trabalho potencial), a chamada taxa de subutilização, no trimestre encerrado em maio. O indicador era de 29,2% no trimestre encerrado em fevereiro e de 27,5% em igual período de 2020.