02/09/2022 às 09h31min - Atualizada em 02/09/2022 às 09h31min

Cai consumo de carne suína no fim de agosto, mas preços seguem valorizados

Os preços dos suínos mantiveram alta em agosto, lastreados nos negócios da primeira quinzena do mês. Na segunda quinzena, os preços caíram, mas não foram suficientes para perder os ganhos iniciais.

As vendas aquecidas e as consequentes valorizações do suíno vivo ao longo da primeira quinzena de agosto anularam os recuos registrados na parte final do mês. A média mensal do animal negociado no mercado independente ficou acima da registrada em julho.

Nos últimos dias de agosto, os preços do suíno vivo recuaram com certa força em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), refletindo o enfraquecimento da demanda por carne suína na ponta final com a queda do poder de compra da população.

Produtores consultados pelo Cepea relatam que produtos suinícolas oriundos do Sul (principal região produtora) chegam ao Sudeste a valores mais baixos, reforçando o movimento de desvalorização do produto local.

Em São Paulo, a média mensal de agosto superou em 1,4% a de julho, com o animal negociado a R$7,31 o quilo na região SP-5 (Campinas, Sorocaba, Piracicaba, Bragança Paulista e São Paulo).

No mercado de carnes, a fraca demanda na última semana de agosto e o aumento da oferta pressionaram as cotações das carcaças e dos cortes. No atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial suína teve preço médio de R$10,38 o quilo em agosto, 5,3% maior que o de julho.

 

Da Redação, com Cepea

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