A cotação do milho teve oscilações no último período pesquisado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e os preços não se sustentaram ao longo da última semana. No início do período, os preços subiram em boa parte das regiões acompanhadas pelo Cepea, sustentados pela valorização do cereal nos portos e pelo intenso ritmo das exportações em agosto. No entanto, as altas acabaram sendo limitadas pela maior oferta da segunda safra.
O Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) subiu 0,7% entre 12 e 19 de agosto, fechando a R$82,16 a saca na sexta-feira (19).
Outro fator que levou à variação é o elevado estoque dos compradores que relatam não ter dificuldades em realizar novas aquisições. Vendedores, mesmo com grandes volumes para negociar, pediram, em alguns períodos, valores maiores, atentos ao avanço das cotações nos portos, à redução no ritmo de colheita em parte das praças, em decorrência das chuvas, e à diminuição do déficit na armazenagem.
Da Redação, com Cepea
