08/08/2022 às 09h29min - Atualizada em 08/08/2022 às 09h29min

Mercado aguarda números finais do relatório de safra dos Estados Unidos

O mercado de soja está voltado para quatro fatores, de acordo com o Canal Rural. São eles: clima no cinturão produtor norte-americano, demanda no mercado chinês e financiamento internacional de países importadores e a reação dos traders em relação ao relatório do USDA (relatório do governo americano sobre Agricultura).

Durante seis semanas, sem chuvas, as condições das lavouras de soja no Estados Unidos pioraram. Entretanto, o último relatório do USDA surpreendeu o mercado. A expectativa era o registro de uma piora, mas acabou trazendo uma melhora inesperada.

Mesmo assim, os contratos futuros na bolsa de Chicago pioraram. Ainda que as previsões climáticas indiquem uma melhora. Como o mercado valorizou em torno de 10%, houve espaço para correções negativas para os contratos futuros.

A metade Sul do cinturão produtor daquele país viveu uma semana mais úmida, mas a metade Norte voltou a ter poucas chuvas. As temperaturas elevadas também se acentuaram. As próximas duas semanas devem manter a parte Norte do cinturão com clima úmido. Mas ainda há muita expectativa para o próximo relatório do USDA.

O novo relatório, que será divulgado nesta semana, deve trazer uma redução na produção norte-americana. Mas existe a expectativa que ele traga a informação que a área plantada no país cresceu.

Com todo esse cenário, houve novas vendas de soja dos EUA para a China. Para os especialistas, é uma boa notícia por dar suporte ao mercado. Os próximos anúncios devem dar uma clareza ao mercado, com a consolidação da produção e colheita da nova safra naquele país.

As variações na produção americana e a clareza, impactam os preços internacionais e reflete na produção e comercialização no mercado internacional da soja brasileira.

 

Da Redação

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