Na coluna De Olho no Mercado desta terça-feira (26), o jornalista mestre em produção e gestão agroindustrial, Fabiano Reis, fala sobre as exportações e a entrada do mercado japonês como possível novo destino da proteína bovina brasileira.
Reis comenta que a relação, nomeada por ele como “cabo de guerra”, é perceptível em torno dos preços praticados para a pecuária de corte bovina. Explica que essa relação é simples porque, enquanto o pecuarista pensa em como reduzir custos e vender o gado a preços mais altos, a indústria frigorífica também tenta reduzir os custos com a matéria-prima e vender mais caro. Porém, o custo industrial é justamente o boi gordo. Um dos motivos para o comprador ofertar menos pelo produto, segundo Reis, é o maior número de animais indo para o abate.
Reis também traz números parciais do mês de julho para as exportações brasileiras e explica o motivo da possível entrada do mercado japonês como novo destino da proteína brasileira. "A Austrália está investindo muito para tentar proteger o seu rebanho bovino da febre aftosa identificada na Indonésia e que tem tirado o sono das autoridades sanitárias do país. Neste negócio, o Japão, importante comprador de carne bovina australiana, está acelerando o processo para importar carne bovina brasileira, uma vez que o Brasil é livre de febre aftosa, sem vacinação”, diz ele.
Para concluir, Fabiano dá suas impressões sobre o comportamento do mercado e vê uma semana com pressão, ofertas mais baixas que a referência, resistência do pecuarista e um mercado com mais volatilidade.
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