A valorização do dólar e a baixa disponibilidade de trigo no mercado fazem o preço do cereal seguirem em alta. Pesquisadores do Centro de Estudos e Pesquisa em Economia Aplicada (Cepea) ressaltam que as negociações têm sido pontuais, justamente porque há pouco produto disponível e com preços cada vez mais altos.
O Cepea indica que compradores já buscam fechar contratos a termo para o trigo da nova temporada. Dados mostram que nesta parcial de junho, até o dia 17, as médias mensais são recordes nominais nos estados do Sul e em São Paulo, considerando-se as séries de preços iniciadas em 2004, com todos os valores acima de R$2.000 a tonelada.
Já em termos reais, a atual média no Rio Grande do Sul, de R$2.124,43 a tonelada, segue recorde (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI). No Paraná, em Santa Catarina e em São Paulo, as médias mensais reais são as maiores desde 2013.
Da Redação, com Cepea
