Os produtores de soja elevaram o preço do produto no Brasil após as valorizações externas, do dólar e as informações de que o país vai consumir mais da oleaginosa, segundo informações do Centro de Estudo e Pesquisa em Economia Aplicada (Cepea). Com a elevação dos preços, os sojicultores aumentaram a liquidez doméstica.
De 3 a 10 de junho, os Indicadores CEPEA/ESALQ – Paraná e ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá (PR) subiram 4,26% e 4,24%, com respectivos fechamentos de R$ 194,93 a saca e de R$ 200,25 a saca de 60 kg na sexta (10).
No cenário externo, a firme demanda, sobretudo da China, pela soja dos Estados Unidos e o clima quente e seco no Meio-Oeste norte-americano impulsionaram os preços da oleaginosa na semana passada. Entre 3 e 10 de junho, o dólar se valorizou 4,12% frente ao Real, a R$ 4,981 na sexta.
Após queda, preço do milho voltou a se valorizar nos últimos dias, diz Cepea, interrompendo a queda de preços que começou no meio de maio. O movimento de queda consecutiva nas cotações do milho foi interrompido nos últimos dias, de acordo com dados do Centro de Estudo e Pesquisa em Economia Aplicada (Cepea).
Esse cenário está atrelado às altas dos preços nos portos brasileiros na semana passada. Elas foram impulsionadas pela demanda mais aquecida e pelas valorizações externa e do dólar.
O Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) subiu 0,41% de 3 a 10 de junho, fechando a R$ 85,42 a saca de 60 kg na sexta-feira (10). Compradores se mantiveram afastados na maior parte da semana, limitando as altas nos preços.
Da Redação, com Cepea