O ministro Paulo Alvim, da Ciência, Tecnologia e Inovações, defendeu nesta terça-feira (17) o avanço da bioeconomia no país, com modelos de produção baseados no uso de recursos biológicos. Uma alternativa aos não renováveis. Segundo ele, a estratégia é prioridade em razão das características da biodiversidade brasileira.
Alvim estava no Fórum de Inovação Anbiotec – 27ª feira Hospitalar, na capital paulista. Ele disse que “um país que tem a biodiversidade, com o número de biomas que nós temos, não pode abandonar esse fator diferencial. Isso, somado à capacidade de pesquisa científica que nós temos, que precisa ser ampliada, mas que nós temos, e na pandemia mostrou a sua força, conseguiremos construir um país diferente.”.
O ministro ressaltou que o incremento da bioeconomia, assim como o da transformação digital, é fundamental. "Nós não temos dúvida que duas áreas são estratégicas nessa retomada pós-pandemia: a transformação digital, que já se mostrou extremamente relevante, e a bioeconomia, como fator de diferenciação para garantir desenvolvimento sustentável”, disse.
De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a bioeconomia movimenta no mercado mundial cerca de 2 trilhões de euros e gera cerca de 22 milhões de empregos. Segundo a entidade, o modelo responderá, até 2030, por 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) dos seus países membros.
Da Redação, com Agência Brasil