Brasil bate mais um recorde nas exportações de carne bovina, mesmo com todos os problemas causados pela China, nosso maior importador, como lockdown nos grandes centros consumidores, que impedem a compra em supermercados e restaurantes, problemas de logística, com 20% dos contêineres do mundo a espera do retorno à normalidade, a moeda local (yuan) se desvalorizando frente ao dólar e as suspensões temporárias da compra de plantas brasileiras, o país asiático continua sendo nosso maior importador de carne bovina. A informação veiculada pelo site CarneTec é da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).
Apenas em abril deste ano o Brasil exportou um total de 186,7 mil toneladas de carne bovina para os mercados compradores. Um crescimento de 22,3% em relação ao mesmo mês de 2021. A entrada de receitas também cresceu. As embarcações resultaram em US$ 1,1 trilhão, sendo 56% acima do mesmo período do ano passado.
No primeiro quadrimestre deste ano as exportações totais de carne bovina cresceram 30% na comparação com os 4 meses de 2021 e foram de 732,4 mil toneladas. As receitas também são animadoras, dada a relação do dólar e o real, chegaram a US$ 4 bilhões, alta de 59%.
Além do aumento dos embarques e da relação com a moeda americana, os preços internacionais da carne bovina cresceram com a crise provocada pela guerra da Rússia contra a Ucrânia.
A China importou 344,5 mil toneladas. O CarneTec anota ainda que “os Estados Unidos, na segunda posição, importaram 79,2 mil toneladas, 244% acima do obtido em igual quadrimestre de 2021” e que “em seguida, ficaram Egito (55,3 mil toneladas, +271,9%), Hong Kong (37,7 mil t, -52,7%) e Israel (19,6 mil t, +71,9%).”.
Da Redação